ROSA 253

Nos muros altos do temor erguemos,

Cercas de sombra e medo a nos prender,

E ao olhar o outro, apenas vemos

O que é diverso, o que pode ofender.

Nas danças, ritos, cores do diverso,

Recusamos o abraço da mudança,

Sem saber que a beleza do universo

Brotaria na aceitação, na dança.

Quebra, ó preconceito, essa prisão,

Deixa fluir as vozes que se calaram,

E na riqueza de cada tradição,

Possamos ver os laços que geraram.

Cada cultura um mundo a explorar,

Vamos juntos aprender a amar.