Soneto Adormecer de Conchinha:
Mais uma noite de julho escura...
Na presença d'uma boa companhia...
Entre os anseios, volúpia e loucura...
Inspiram os versos à minha poesia...
No ápice da líbido, ardor e agrura...
Curvas e corpos dançam em sincronia...
A pele é rasgada no fio da unha...
Dor e prazer manifestam em harmonia!!!
A janela anuncia a madrugada...
Canta o galo no terreiro do vizinho...
Abraço a nudez da mulher amada...
Beijo-lhe a nunca fazendo carinho...
O suor da pele que a deixa colada...
Adormeço com ela engatadinho!!!