Rumo ao horizonte

Corre meia-noite as nuvens rumo ao horizonte,
debruça a lua calva na janela escancarada
Através dos ciprestes vislumbro as sombras
simultaneamente órfãs percorrendo as estradas.

profanizou-se a santidade, na trindade humana
incrédula saboreia a hóstia inacabada
os ideais singulares e comuns no acordar tardio
incomunicável no uso e entendimento das palavras.

repensando o pensamento em lamento lúcido
passo a passo simboliza o compasso da passada
manifestação efêmera no revoar das pegadas
Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 10/01/2008
Código do texto: T811021
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