VENERALATO
Esplendorosa luz que me alcança,
Tirando-me da obscureza da vida profana.
Onde o cinzel adelgaçando como pura lança,
Corta, rasga e desnuda a alma insana.
Assim ao entrar no templo, com pé esquerdo ou direito,
Já não sois, mas os mesmos homens, agora sim, desnudos em vida;
Vida de incerta não, agora a nau que o conduz ao caminho direito,
Tão pouco sabia dos ditosos alhures da vida.
Passos através do compasso e esquadro,
Aprendiz que o Mestre conduz,
Para Companheiro que forma neste intrínseco quadro.
Enfim agora, alhures, sim o mestre estas;
Em uma nova Jornada a enfrentar,
Na Veneralato servir e amparar e aprendiz a formar.