ROSAS DAS RELIGIÕES 231, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 239, 240, 241, 242, 243, 234 e 245
ROSA 231
No sopro divinal da eternidade,
Nasceu o Cristianismo em simplicidade,
Fundado na doutrina de caridade,
E no amor que transcende a liberdade.
Na Palestina, Jesus pregou a verdade,
Ensinando a todos a fraternidade,
E com sua vida, em humildade,
Mostrou o caminho da felicidade.
No Império Romano, perseguido,
O Cristianismo se propagou unido,
Como luz que ilumina a escura estrada.
E assim, ao longo da história sagrada,
O Evangelho foi sendo proclamado,
A esperança, a cada coração magoado.
ROSA 232
Nas terras africanas, a tradição,
Do Candomblé, raiz da religião,
Fundada na ancestral sabedoria,
Resplandece em toda a sua magia.
Os Orixás, deuses da natureza,
Ensinam a ética e a beleza,
Em rituais de dança e de cantiga,
Cada gesto, um elo que nos liga.
A força dos tambores ecoa,
Celebrando a história que entoa,
Os mitos e os ensinamentos sagrados.
Com respeito e devoção profunda,
O Candomblé se mantém no mundo,
Como luz que guia os corações cansados.
ROSA 233
Nos versos que exalto a crença fulgente,
Dos testemunhos de Jeová, raiz divina,
Em busca da verdade, a alma se inclina,
E encontra no saber uma luz permanente.
Fundamentos sólidos, doutrina eloquente,
Transmite a fé pura que a mente ilumina,
Na história que ressoa, a luz que fascina,
Um alicerce forte, firme e reverente.
Em testemunhos fieis encontramos rumo,
Na propagação da palavra sagrada,
A guiarem-nos nesse mundo imenso.
A tradição que une crentes com extremo,
A fé que guia, com amor renovada,
Nos corações encontra abrigo e consenso.
ROSA 234
Nas trevas densas, ocultas em segredos,
Os satanistas buscam sua verdade,
Nos ritos, dogmas, preceitos de lealdade,
Fundamentos profundos, velhos enredos.
Na doutrina sombria, em passos quedos,
Honram o Diabo com fiel ferocidade,
Na história que os guia pela eternidade,
Um legado obscuro, sombrios credos.
Em sacrifícios e pactos celebrados,
Reverenciam o Mal em suas palavras,
Em rituais sinistros, ocultos, aguardados.
Na escuridão, seus corações pulsados,
A fé no Adversário em suas palavras,
Em mistérios profundos, são consagrados.
ROSA 235
No limiar do ser, o agnóstico busca,
Entre a fé e a razão, seu norte perdido,
Na dúvida constante, o saber recolhido,
Nos segredos do mundo se emoldura e ofusca.
Em seu cerne, a incerteza se traduz,
Na busca incessante pelo desconhecido,
Na ciência e na alma, seu destino é tecido,
Nas veredas do saber, sua luz reluz.
Sem dogmas nem certezas absolutas,
Na humildade do saber se encontra a verdade,
Na busca constante por respostas impolutas.
Em sua doutrina, não há regras absolutas,
Na viagem pelo mundo da infinidade,
O agnóstico busca sua própria virtude.
ROSA 236
No Oriente, nasce o Islamismo,
Em árdua jornada de fé e sabedoria,
Sua doutrina é firmada com maestria,
Nos pilares da crença e sinfonismo.
Maomé, o profeta, em luz divina,
Recebe a revelação, Alcorão em mãos,
Fundamentos sólidos, fortes águas são,
Da fé islâmica, a grande sina.
Na história antiga se desvela,
A expansão islâmica, grandiosa e forte,
Desvendando a alma de um povo em vela.
Arte, ciência, beleza e suporte,
No mundo islâmico a cultura reluz,
Fundamentos firmes, em calmaria e luz.
ROSA 237
Nos confins do mundo, surge a doutrina,
Dos mórmons, povo de fé inabalável,
Fundamentos firmes, na alma palpável,
Da revelação, a eterna divina.
Joseph Smith, profeta, em visão pura,
Recebe o Livro de Mórmon, luz brilhante,
Em pilares de verdade e constante,
A igreja se ergue, em luz tão segura.
A história mórmon, em marcha constante,
Do Éden ao oeste, em jornada exímia,
Em busca da Terra Prometida, vibrante.
Na arte, na ciência, na melodia,
Os mórmons seguem com fé elevada,
Sinfonia eterna, de vida abençoada.
ROSA 238
No Judaísmo ecoa tradição antiga,
Fundamentos sólidos, doutrina pura,
Histórias de um povo em luta e altura,
Em cada prece, a fé resplandece em cantiga.
Das leis de Moisés surge a luz brilhante,
Na Torá, a sabedoria revelada,
Em cada verso, uma jornada,
De um povo que à sua terra anseia constante.
Abraão, Isaac, Jacó, figuras sagradas,
Nas escrituras, seus feitos ecoam,
E o Templo em Jerusalém reluzia.
Do passado ao presente, a tradição ressoa,
No Judaísmo, a eterna chama não se escoa,
Em cada coração, a fé sempre camarada.
ROSA 239
No Hinduísmo, vasto mar de divindade,
Fundamentos etéreos, doutrina milenar,
Histórias deuses a se entrelaçar,
Em cada mantra, a busca pela verdade.
Brahman, Vishnu, Shiva, trindade sagrada,
Cosmos em constante dança eterna,
Reencarnação, ciclo de vida e morte terna,
Karma e Dharma, leis da jornada trilhada.
Bhagavad Gita, ensinamentos nobres,
Mahabharata e Ramayana, epopeias grandiosas,
Orientando almas em seus destinos pobres.
Da Índia ancestral ao mundo, as rosas
Do Hinduísmo florescem em cores e cantos,
Eternidade na crença dos santos.
ROSA 240
No Budismo, a busca pela iluminação,
Fundamentos sutis, doutrina a guiar,
Histórias do Buda a contemplar,
Em cada ensinamento, a transformação.
Nobre Caminho Óctuplo, rota de compaixão,
Quatro Nobres Verdades a revelar o ser,
Rodas do Darma a girar sem cessar ou temer,
Em cada respiração, meditação em ação.
Siddhartha Gautama, o Buda desperto,
Sob a árvore Bodhi, a iluminação alcançou,
Ensinamentos sábios ao mundo aberto.
Do sofrimento à liberação, o caminho trilhou,
No Budismo, paz e compaixão são o concerto,
Na roda do samsara, a mente se purificou.
ROSA 241
No Zoroastrismo, a luz é o princípio,
Ahura Mazda, o deus supremo e divino.
Zaratustra, profeta, ilumina o caminho,
Ensinando os fundamentos com carinho.
A dualidade é a doutrina que rege,
Bem e mal, em constante combate.
Ahura Mazda, a luz que nos protege,
Ahriman, a escuridão que nos abate.
Na antiga Pérsia, a história se desenrola,
Zarathustra traz a mensagem sagrada.
Os rituais e preces, a alma se eleva,
A busca pela verdade é a jornada.
Oh, Zoroastrismo, culto milenar,
Celebro tua doutrina com vozes a clamar.
ROSA 242
No Xintoísmo, a natureza é divina,
Kami, os deuses, habitam o sagrado.
Fundamentos ancestrais, a tradição ensina,
Em harmonia com a terra, o ser humano é amado.
A doutrina se baseia no respeito,
Aos espíritos que permeiam o mundo.
Xintoístas, em reverência, se deitam no leito,
Conectados à vida, ao cosmo profundo.
Na história do Japão, o Xintoísmo floresceu,
Desde tempos imemoriais, cultuado.
Os rituais e festivais, o povo se reuniu,
Em comunhão com os kami, abençoado.
Oh, Xintoísmo, crença ancestral,
Exalto sua essência com voz plural.
ROSA 243
No Sikhismo, a busca pelo divino é clara,
Guru Nanak, o mestre, a verdade revelou.
Fundamentos firmes, alicerces de rara,
Doutrina que na igualdade se fundamentou.
A crença no único Deus é central,
Sem distinção de raça, cor ou casta.
O amor e a justiça são o ideal,
No Sikhismo, a fraternidade se encasta.
A história do Sikhismo é de bravura,
Gurus e mártires lutaram com fervor.
Pela liberdade e justiça, sem censura,
Enfrentaram adversidades com valor.
Oh, Sikhismo, religião da luz,
Exalto teu legado que até hoje reluz.
ROSA 244
No Bahaísmo, a fé é alicerçada,
Em fundamentos sólidos e profundos.
Doutrina que na unidade é enraizada,
Um chamado para todos os mundos.
A crença no Deus único é essencial,
Manifestado em diferentes mensageiros.
Bahá'u'lláh, o mensageiro celestial,
Nos trouxe os ensinamentos verdadeiros.
A história do Bahaísmo é um legado,
De profetas e mártires, coragem sem par.
Pela paz e justiça, um caminho traçado,
Em busca de um mundo mais fraterno a se criar.
Ó Bahaísmo, fonte de luz e esperança,
Exalto teu caminho com confiança.
ROSA 245
No ateísmo e agnosticismo, a razão guia,
Fundamentos sem crença, busca do entendimento.
Doutrina que na dúvida se confia,
Um questionamento constante, sem alento.
A negação da existência divina é clara,
Sem dogmas ou fé, a liberdade é alcançada.
A busca pela verdade se faz rara,
Agnóstico, sem certezas, a alma é moldada.
A história do ateísmo é controversa,
Desde os tempos antigos até os dias atuais.
Grandes pensadores questionaram a força,
E levantaram dúvidas sobre os ideais.
Ó ateísmo e agnosticismo, caminho de indagação,
E o questionamento como fiel da razão.