ROSA 228
Oh povo preguiçoso e desinteressado,
Que pede sem merecer, pede em vão,
Que troca seu voto por um pedaço de pão,
E rouba do vizinho o que lhe é ofertado.
Não estuda, não se esforça, é mal-educado,
Aceita crimes dos seus, sem preocupação,
Passa o dia nas redes, sem informação,
E culpa o governo pelo mal causado.
Não sabe interpretar o que lhe é dado,
Se alimenta de porcarias sem noção,
É escravo da própria falta de ação.
E assim, sem qualificação ou preparo,
Seguem a vida em um eterno aparo,
Culpando os outros pelo próprio disparo.