ROSA 227
Em meio à insanidade, me perco eu
Em falsa liberdade, escravo sou
Trabalho sem cessar, sem ter o ouro
A fome, a morte, todos os dias vejo
Desespero bate, não posso sanar
As necessidades básicas que tenho
Comer, dormir, vestir, é o engano
Água, luz, internet, é para eu pagar
Morrer ou matar, eis a questão cruel
Para sobreviver, é preciso lutar
Num mundo onde o dinheiro é o fiel
Escravo do sistema, da sociedade
Que nos aprisiona na falsa beleza
Na busca incansável da suposta liberdade.