LIBERDADE.
Eu busco libertar-me dos grilhões,
Das cordas grossas me amordaçando,
Dos olhos brilhantes me ofuscando,
Dos lábios teus me atormentando.
Vivo angustiado, recitando orações,
Vivo triste no prisioneiro pensamento,
Você, eterno amor, dor, desencanto,
Me torturando a cada momento.
Você que habita mundos irreais,
Não me percebe, não me enxerga mais,
Em qual terrível monstro eu me tornei?
O teu nome pelas praças eu gritei,
De nada adiantou, pelo tanto que falei,
Liberdade... Minha liberdade, aonde vais?