ROSA 226
Somos escravos de um deus tirano,
Insensível e ganancioso senhor,
Seus sacerdotes nos comandam com rigor,
Castigando-nos com chicote insano.
Nossos filhos e filhas, sem perdão,
Servem de escravos sexuais, sem pudor,
Para deleite dos porta vozes do horror,
Que proclamam a divina redenção.
E assim seguimos cegos, sem fé,
Cumprindo as ordens desse falso deus,
Que nos leva ao abismo da insensatez.
Mas um dia, a verdade há de prevalecer,
E libertaremos enfim nossos corações,
Do jugo cruel desse tirano insensível.