A mulher de fluxo de sangue

 

Só de tocar a orla da sua veste

De certo eu serei pra sempre curada

Através da virtude do divino mestre

Minha doença será erradicada

 

Já não há mim o fluxo de sangue

Por eu não mais me sentir exangue

Vivo bem todos os dias que me resta

Essa divina, sábia passagem atesta

 

Que uma fé avivada, forte genuína

Inevitavelmente nos livra da ruína

De um viver árduo, triste sofrido

 

Em meio à multidão que Cristo seguia

Tocá-lo como míngüem desejaria

Para que o fluxo de sangue fosse interrompido

 

Valdomiro Da Costa 13/07/2024

 

 

 

Interação

 

 

Quem tocou-me?

 

A enferma que fora rejeitada,

Por conta da ignorância da época,

As veste de Jesus, desesperada,

Toca com esperança, tão discreta,

Que só Jesus a percebe,

E depois que intercede,

A interpela curada,

Envolta em sua egrégora,

A enferma que fora rejeitada,

Por conta da ignorância da época...

 

Jacó Filho 15/07/2024

 

SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 13/07/2024
Reeditado em 15/07/2024
Código do texto: T8106063
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