E DAÍ?

E DAÍ?

Do que ris, maldita hiena?

Dos mortos feitos carniça

Da vida alheia que desdenha

Ou da manietada justiça?

A quem pensas que enganas?

A claque comprada para mugir

Dos lacaios juízes e suas chicanas

Ou do povo idiotizado a sorrir?

De sandices constrói tua cama

E não tardas nela te deitar

Ainda há centelha e chama

E novos ventos a soprar

A brasa que por justiça clama

Tarda. Mas uma hora vai chegar.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 13/07/2024
Código do texto: T8105912
Classificação de conteúdo: seguro