E DAÍ?
E DAÍ?
Do que ris, maldita hiena?
Dos mortos feitos carniça
Da vida alheia que desdenha
Ou da manietada justiça?
A quem pensas que enganas?
A claque comprada para mugir
Dos lacaios juízes e suas chicanas
Ou do povo idiotizado a sorrir?
De sandices constrói tua cama
E não tardas nela te deitar
Ainda há centelha e chama
E novos ventos a soprar
A brasa que por justiça clama
Tarda. Mas uma hora vai chegar.