ROSA 210
Oh vício terrível, cruel jogatina,
Que leva a alma ao abismo da perdição,
A sorte ingrata gera desatina,
E atormenta o coração em confusão.
Os dados rolam, as cartas são viradas,
E a ambição cega, cega o pensamento,
A ganância feroz é desencadeada,
E o jogador se perde no tormento.
As luzes piscam, os sons hipnotizam,
E a mente frágil sucumbe à ilusão,
A fortuna fugaz logo se desfaz,
É preciso resistir à tentação,
Evitar o vício que nos desfaz,
E seguir em paz, longe dessa aflição.