ROSA 208
Sob o véu da modernidade insensata,
A falta de empatia se revela,
Valores éticos em desalinho mata,
Na geração, a moral sequela.
Em tempos de individualidade plena,
Ecoa a voz branda da solidão,
O respeito ao próximo se envenena,
Cegando o olhar da compaixão.
Nas leis da Terra, distorções se erguem,
Mais duras para quem fere um animal,
Enquanto ao homem, clemência se outorga.
É triste ver que a dor do irmão chora,
Mas há esperança em cada sinal,
Que um dia a humanidade se erga.