CURA DA SOLIDÃO

 

Há tantos sonhos, cálidos, em mim,

porém à sombra de uma cicatriz...

triste memória de um amor sem-fim,

hoje espalhado sobre um chão de giz.

 

Há tantos devaneios, outrossim,

perdidos pela noite... por um triz

reflorescia num vernal jardim,

mas a utopia não se fez raiz.

 

Há tantas folhas mortas pelo chão

e colibris sem flores, a sugar

o néctar, no amargor da solidão...

 

Não vou gastar o tempo em longa espera,

saio do exílio para restaurar,

com novo amor, a solidão austera.

 

 

 

 

xxxxxx

 

Inreração da poetisa AHAVAH. Grata!

 

 

Isso mesmo querida saia do exílio dessa solidão Não fique presa a um amor que já acabou.

Solte os atilios que prendem teu coração

Corra depressa para os braços de um novo amor!

 

 

xxxxx

 

 

Interação do poeta LUÍS XAVIER. Grata! 

 

A solidão é um bom mote

Que o poeta dele se apossa

E usa quase como um dote

Pra falar de uma que é nossa.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 09/07/2024
Reeditado em 22/07/2024
Código do texto: T8103628
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