Esvanecendo
Já me vou esvanecendo, neste meu esvair,
tão profunda é a ferida, que tanto me faz cair.
Força, nem para clamar: Violência, encontro,
Neste meu já tão vasto e pesado confronto!
Oh meu mar de angústia, saí de mim, por favor,
até que eu tome alento. Sim! Saí tu fervor.
Alma minha se está consumindo, de sofrer.
Pesado é o fardo! Mas quem me pode socorrer!?
Só tu fonte de esperança, Pai do além...
Me podes enfim, agora me dar do teu bem!
Do teu vento, que sempre aí ele já vem!
Acalma, águas estas, que me querem derrubar.
Pois ondas altas, são as deste bravo mar...
Mas tu és aquele que todo o poder sempre tem!