Eh,....
Eh, que a realidade hoje me é tão confusa
Tão cheia destes meus passados, que fica nu
E quase sego, de um futuro tão impuro
Que vivo o conflito absurdo de um, nunca mais
Viverei confiante, como já vivi na juventude
Quando o sorrir úmido e largo, se fazia á miúde
Onde hoje vejo um futuro improvável, que não mude
Esta eternidade rígida, silenciosa, seca e confusa
Mesmo que o futuro me presentei, ás alegrias
No conforto sábio dá medicina, tão paliativa
Tirando-me suores, dás poucas felicidades frias
Ainda assim, não saberia viver sem este peso
Amargo por saber não se repetiria plena
Tamanha vida eternamente, como nesta vida tão pequena