Soneto Inferno Absoluto (...poesia de profunda Tristeza)
Sobrevivo neste mundo submerso...
Na angústia incessante que me afoga...
Toda madrugada eu converso...
Co'essa solidão que não vai embora...
Num mar de tristeza fico imerso...
Co'meus olhos marejados, estou agora...
Tão sozinho no frio deste inverno...
No silêncio em que minh'Alma chora!!!
Anseio pela hora da partida...
Pelo dia que deixarei este mundo...
Ter o meu corpo levado a jazida...
E o Espírito ao etéreo, sem o luto...
Encontrarei a Paz no fim desta Vida...
Pondo um fim neste inferno absoluto!!!