CARÊNCIA...

Se te faz falta ao relento o sopro da loucura...

Ao desvendar todos os segredos e desídia...

Tomando conta do teu corpo a alma impura...

Ao refletir a cruel luz te avisando que já é dia.

Vás num repetir suplícios nessa vida obscura...

Que sentes te abalar a dor e o sangue esfria...

Enquanto o pensamento de antes perdura...

Neste teu poço do peito que a maldade cria.

Indelével essa marca em ti da vil saudade pura...

Mesmo no se aconchegar da noite às escuras...

Ao sentir que a saudade é selvagem, é arredia.

Revelando o porquê do meu nome ainda aturas...

Na verdade comparando-me a outras criaturas...

Eis que trocastes lágrimas por nossa ida alegria.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 07/07/2024
Código do texto: T8101613
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