ROSA 190

Não se pode abraçar antes a morte.

Render-se ao medo, fugir do confronto,

É viver numa trama sem horizonte ou sorte,

Onde a estagnação é o único ponto.

Evitar os riscos, as incertezas,

É renunciar à própria liberdade,

E sucumbir às amarras da tristeza,

Numa prisão de medo, sendo covarde.

A vida é breve, passageira e intensa,

Não podemos nos render à passividade,

É preciso viver com garra e presença,

Enfrentando os desafios da realidade.

Não tema viver, abrace a existência,

E se entregue à plenitude da vivência