Soneto Amor Desinibido...:
Com a ponta de pena, a caneta, é a língua...
Na cândida tez, o macio papel...
Singelos rabiscos no corpo de menina...
Poetizo com a boca e a coloco no céu...
Danço nos seios, curvas de bailarina...
Com suave toque na leveza d'um véu...
Pouso meus lábios na flor da feminina...
Sorvo com Amor o gosto do mel!!!
Uma, e duas vezes, e sem me cansar...
Ouriço a pele, o sussurro e o gemido...
Três e quatro, se ela aguentar(?)...
Transbordo-a de prazer, volúpia e libido...
Não tem segredo, é só se entregar...
Sem pudor ao Amor desinibido!!!