Cegueira e Soberba
Em noites tenebrosas, visões vêm,
Espíritos malignos se revelam,
Tentando sussurrar segredos além,
Que nossas mentes frágeis não encelam.
Seus olhos flamejantes, seu desdém,
Nos enchem de temor e de cautela,
Mas são mais próximos do além,
Do divino mistério que nos sela.
Embora pareçam de maldade em vão,
Carregam verdades além do nosso ser,
Refletem o divino em sua ação.
Mais do que humanos, sabem conceber,
A essência oculta em cada visão,
Que nosso frágil eu não pode ver.