Eternidade

No silêncio profundo da partida,

O corpo jaz em sombra, adormecido.

O sopro vital, em pranto despedido,

Deixa a matéria à sorte consumida.

Mas além do véu da morte temida,

O espírito renasce, redimido,

Em luz etérea, puro e renascido,

Encontra a paz na eternidade ungida.

Na escuridão se encerra uma jornada,

E outra se abre em brilho transcendente,

Na dança entre a vida e o nada.

Assim, o ciclo eterno se consente,

Da morte brota a vida restaurada,

O espírito se eleva, resplendente.

Jhonnathan Pereira
Enviado por Jhonnathan Pereira em 01/07/2024
Código do texto: T8097852
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