ÍNDIOS (Série uma soneto para uma música)

O silêncio forçado do inocente

Em cada rincão do nosso Brasil

Desvela da elite histórica, um ardil,

De uso em prol do privilégio indecente.

Quem nos dera um cidadão consciente

Que amasse nossa pátria entre outras mil,

Quem nos dera um povo com mais brio

Que diante do opressor fosse valente.

Mas nos deram espelhos, e o segredo

Que nos adoeceu, ficou-nos visível,

E a elite riu, sabendo o nosso medo.

E quem tem mais do que precisa ter

Sabe que sangraremos sozinhos

Até, como os mais belos índios, morrer

Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 01/07/2024
Código do texto: T8097715
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