ÍNDIOS (Série uma soneto para uma música)
O silêncio forçado do inocente
Em cada rincão do nosso Brasil
Desvela da elite histórica, um ardil,
De uso em prol do privilégio indecente.
Quem nos dera um cidadão consciente
Que amasse nossa pátria entre outras mil,
Quem nos dera um povo com mais brio
Que diante do opressor fosse valente.
Mas nos deram espelhos, e o segredo
Que nos adoeceu, ficou-nos visível,
E a elite riu, sabendo o nosso medo.
E quem tem mais do que precisa ter
Sabe que sangraremos sozinhos
Até, como os mais belos índios, morrer