Sobre tudo o que sentia
Ela escrevia poesia
sobre tudo o que sentia.
Às vezes falava de amor,
às vezes falava de dor.
Seu sentir que era tão intenso,
de seu coração que era imenso,
precisava transbordar,
para, em seus sentimentos, não se afogar.
Em uma era de sentimentos extintos,
de corações partidos e corpos famintos,
ela exalava emoção.
O bom é que sempre foi de verdade,
o ruim é que em corações intensos,
sempre mora alguma saudade.