ROSA 169

Mas é em vão que tento te esquecer,

Pois teu corpo nu, em minha mente, habita,

E meu desejo por ti não quer ceder,

És a chama que meu peito incita.

Teus desejos sobre mim evaporam,

Num frenesi de vontades ardentes,

E em silêncio, nossas almas se encontram,

Em êxtase, unidas eternamente.

Guardo em mim tua voz suave e doce,

Mesmo distante, ainda ecoa em mim,

És a musa do meu coração, há se não fosse,

E mesmo rude, és minha perdição sem fim.

Assim como a água para a sobrevivência,

Tu és a razão da minha existência