SONETO DO DESEJO.
Não há entre os mortais criatura
mais bela e graciosa, de talhe tão
esbelto, de perfume inebriante e
magnífica postura entre as demais.
Os deuses do Olimpo a desejam,
As deusas invejam-lhe o olhar,
Tal como as curva suave dos lábios,
E os cabelos por sobre os ombros.
O seu nome é um mistério que ninguém
jamais saberá, embora esteja diante dos
olhos de todos e nos lábios é pronunciado.
Sou o teu escravo, disso não há dúvidas,
Cada verso meu exalta tua majestade,
Cada poema é uma canção ao nosso amor.