Constrito estou de tal enfermidade

Constrito estou de tal enfermidade

Co'o peito abastado de chama impura

Praga que assombra toda a criatura

Martirizado em infinda saudade

Tal um fantasma vago na sepultura

Assombro as ruínas da minha mocidade

Debilitado por constante animosidade

Meu peito esta farto de desventura

Revisitando extinta primavera

Impotente a ação de vis chacais

Retenho sentimento que não me apraz

E com impeto me aturde e dilacera

Me assenhorando aos mochos piadores

A minha lira transmite os meus horrores

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 26/06/2024
Reeditado em 26/06/2024
Código do texto: T8094278
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