Há um paraíso ali.

Tanta vida... sorrisos como promessas

Cumpridas diariamente... tantas

Que até com a alegria às avessas

A tristeza se perdia nas gargantas.

Olhar perdido nas distâncias expressas

Nesta saudade presente que acalantas

Ignorando meu peito e suas pressas

Faz tudo doer: as lingeries... as mantas.

Até quando deixará o Sol sem brilhar,

A chuva sem molhar, o mar sem aquecer

A dona da paciência do meu destino?

Transforma em homem este seu menino,

Pague as promessas que só fazem doer

O peito saudoso que só faz te amar.