QUE COISA É ESSA...
Todos desejos deveriam ter espelho,
Não olhos triste a nos dizer silêncio,
Um pingo d’água rolando a esmo,
Ou um gesto simples por educação.
Toda as flores dadas em desespero,
Fortes lacunas de atos por extenso,
A demonstrar dessa coisa o mesmo,
Único lugar para a alegria e a solidão.
Que coisa é essa que tanto inferniza,
Está na sombra, no sol, como na brisa,
Que nos domina tão rápido que assusta.
Que coisa é essa que por vezes ironiza,
Que venda os olhos e a boca enfeitiça,
Gritando a alma com a mente ainda muda.