DESESPERANÇAS

Debalde! um dia voltei a situar

No peito cansado algumas cargas

E toda essa dor que hoje traga

É a mesma que faz-me afundar

Nos rios de profundas desesperanças

A única razão que ainda espero

É não afogar nas dores que não quero

E perder em mim a fé na esperança

Não há rimas nas palavras vazias

Não há ditos que de mim ousaria

Rir-se da desgraça de um sonhador

Mas o amor é o único que me salva

Das tristes noites sem a luz da alva

Somente para me debelar da dor

24 06 2024

Oliveira de Carvalho
Enviado por Oliveira de Carvalho em 24/06/2024
Código do texto: T8092987
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