DESESPERANÇAS
Debalde! um dia voltei a situar
No peito cansado algumas cargas
E toda essa dor que hoje traga
É a mesma que faz-me afundar
Nos rios de profundas desesperanças
A única razão que ainda espero
É não afogar nas dores que não quero
E perder em mim a fé na esperança
Não há rimas nas palavras vazias
Não há ditos que de mim ousaria
Rir-se da desgraça de um sonhador
Mas o amor é o único que me salva
Das tristes noites sem a luz da alva
Somente para me debelar da dor
24 06 2024