Bárbara
Quem sabe dos segredos que ninguém ensina?
Quem sabe dos caminhos que não há na terra?
Quem sabe descobrir quando o desejo erra?
Quem sabe responder a que que se destina?
Quem sabe onde a visão castiga a retina?
Quem sabe onde o prazer encontra a poesia?
Quem sabe me dizer o que eu não sabia?
Quem sabe precisar quando a paixão termina?
Só Bárbara não sabe, pois é quase louca.
E Mesmo que não saiba, sempre abre a boca,
Pra revelar ao mundo os seus ais.
Fecha essa boca, Bárbara! Abra o teu viço!
Não deixes que o pudor resolva dar sumiço,
No mapa do prazer das zonas genitais.