Designada à solidão
A vida cortou as minhas asas
Amarrou os meus pés
Congelou as minhas brasas
E me colocou ao revés.
Meu coração, que de amor, é repleto
Meus braços sedentos por abraçar
Minha voz que exala afeto
Não podem mais amar.
O amor não é mais para mim
Mesmo ele sendo tudo o que tenho
Acabou, chegou ao fim.
Só me resta a aceitação
De esvaziar meu coração
E me acostumar com a solidão.