Carolina

Carolina, seu pranto raso e triste

Escoa, do seu Eu interior,

E leva, para os lábios, o sabor

Da dor, que no seu mundo ainda existe.

 

Carolina, que chora e que resiste

Aos golpes do punhal da solidão.

Não há como encontrar explicação,

Porque seu pranto raso é tão triste.

 

Mil vezes lhe pedi pra não chorar!

Mil vezes implorei pra ser seu par!

Mas você preferiu chorar sozinha.

 

Fiz até um soneto pra você,

Mas você preferiu ler o clichê,

Do poeta vulgar que lhe convinha.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/06/2024
Reeditado em 24/06/2024
Código do texto: T8091517
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