A MORTE DOS SONHOS!
Depois da tempestade a esperança,
Após o pesadelo, os sonhos vãos,
Que se perderam por entre as mãos,
Fugindo da voraz intemperança!
Após a noite lenta de agonia,
Descansa o Poeta de seu canto,
Movido pela dor do próprio pranto,
Despido de sonhada alforria.
Não há mais a magia de seus versos
Nem há quem lhe console o coração,
Onde a inspiração se refugia...
Cessou seu curto tempo de utopia
Olvidando as mazelas da paixão,
Sepulta os sonhos loucos, controversos!