Flamula hasteada na natureza
No cipreste, pulsos latejantes, astros,
Ao vento envergados, mastros pendem,
Flâmulas verdes, matas nobres, vastas,
O forno do pão que assa, lenha acende.
Na brasa, o perfume que irradia,
Incendeia de fumaça o ar em dança,
Quero-quero, seu território marca,
Versos, vento, alma em doce balança.
Inspiração que sopra forte além,
De querer bem, poder limitado,
Enxada afiada na mão, preparada.
Labuta na invernada, dura sina,
Calejada, peregrina jornada,
Catando abrolhos, nos brotos; a estrada...