"CARNE E UNHA"
Eu achei que você era a quintessência,
Do templo do meu coração era a Vestal,
Do meu corpo era um corpo no grau,
De minh’alma era alma em confluência.
Você se fez devassa essência de quinta,
A Vestal que eu achei que era, não era!
Corpo no grau, com o meu, quem dera!
De alma, da minha alma, agora dissinta.
A gente era um entra e sai feito colchete,
Um por dentro, outro por fora! Sainete…
A gente era ar, sangue, carne e unha…
Você deu a outra carne a sua carne, só…
Oca, você vem e me diz, você é meu xodó,
Fica comigo, o tempo é minha testemunha.