Tempos Mortos
Nas sombras dos tempos mortos, a alma chora,
O vazio, a solidão, a dor profunda
O tempo se arrasta, como uma ferida que demora,
E a esperança se perde na noite fecunda.
As memórias se desvanecem lentamente,
Como flores que murcham sob o sol escaldante,
E a melancolia envolve a mente
Numa dança triste e sufocante.
Mas no silêncio dos tempos mortos
Há uma beleza que se revela
Uma serenidade que acalma o coração.
E nas sombras, a luz ainda brilha,
Pois mesmo nos momentos de tristeza e desespero,
Há uma beleza que a alma tranquiliza.
___Sim, ainda vemos em um porto de caminhos, flores surgirem entre pedras ou entre rochas.
Mostrando que a esperança em Deus existem.