Um Novo Sorriso para um Velho Amor
Se vires novamente um sorriso em mim,
Não creias que novo amor me norteia,
É o velho amor que sobreviveu assim,
Contando os dias nesta intrincada teia.
Nutriu-se da lembrança do teu sorriso,
Bebeu da ternura de teus olhos claros,
Dormiu quietinho como se fosse preciso,
Acordou em bela manhã molhado de orvalho.
Chorou como menino obstinado e enganado,
Mas guardou dentro de si a imensa certeza,
Da tua volta inesperada e cheia de alegria.
Hoje, veste-se de felicidade e encanto,
Ao te ver imersa em tão profunda beleza,
Desabrocha velho amor em sua eterna magia.
Poema de Francisco para Diala em O caixeiro que falava inglês.