ROSA 127

Não há segredo algum em teu corpo, amor,

nem nas cavernas, vulcões ou Geisys ocultos,

nenhuma mata, campo ou caminho sepulto

que eu, não tenha sido o explorador.

Desperto a agitação das placas tectônicas,

provoco erupções, terremotos e tempestades,

és meu mundo, eu, tua divindade,

sobre nós, um universo de histórias cômicas.

Nossos corpos se entrelaçam em harmonia,

como um acorde celestial a soar,

em cada curva, encontro a mais bela poesia.

E assim, seguimos juntos nessa jornada,

explorando cada cantinho desse vasto mar,

sem medo, sem segredos, apenas amor e mais nada.