CRISTAIS DE HASNA
O engano... o disfarce a que aludo,
a seguir, traz a máscara do aparente:
um rótulo num belo continente
disfarçando um tão podre conteúdo.
Os que agem dissimuladamente
e as garras da inveja põem em tudo,
de peluche os seus braços são, contudo,
feito ouriços abraçam, crespamente.
Lembra, assim, essa gente uma flor bela,
que carrega um veneno oculto nela...
Entre tantas destaco a flor de Tasna.
Mas gente assim já não me engana mais...
Quando ri, quando chora, tanto faz,
o que faz é chorar cristais de Hasna.