ESPECTRO ENAMORADO

Tornei um espectro horroroso humano. Quer saber a razão?

Entreguei-me de corpo e alma à uma mulher sem coração.

Simplesmente recusou o meu amor com um sonoro não.

Mandou-me sair e procurar um outro rumo, outra direção.

Esquece-a! não banque o tolo! Eu sei que muitos me dirão.

Há muitas mulheres no mundo. Veja-as para ter nova opção.

Só que para quem está´ fora do problema é fácil achar solução.

Não pensa igual a mim, não tem meus preceitos, minha criação.

Eu gostaria e muito não habitar o mundo fúnebre de Plutão.

Mas o que fazer se este é a sina de um amor que deu balão?!

Juro que não estou exagerando, nem tão pouco com depressão.

Batem à porta. Abro-a. É minha amada. Ela entra de supetão.

Meu amor, aceita-me de volta! Venho em busca do seu perdão.

Tratei-o mal, eu sei. A flecha do cupido custou em me fazer reação.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 11/06/2024
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