ROSA 116
O pobre pouco conhece o amor,
Ele se perde na neblina do trabalho exaustivo.
Dor, cansaço, preocupação, N motivos,
Amargam seu doce sabor.
Fome e violência fazem murchar a flor,
A ignorância enfraquece o laço afetivo.
Melhorar a qualidade de vida é imperativo,
Ou diante de todo esse terror.
A sociedade perderá o maior valor,
Todos os laços, beijos e abraços,
Tornando irremediáveis os filhos do fracasso,
Aumentando o caos, perdendo o calor.
É verdade que amor não enche barriga,
Só dinheiro a planta da felicidade irriga.