CHEIRO DE MATO. CHEIRO DE LILIAN MAIAL!

Itatiaia!

Aqui onde, juntos, convolamos e milhões de arpejos

em nossos clímax de amor, lançamos!

Perante a luz da daquela estrela,

cuja luz, o luar, jamais pode sobrepujar.

Diante da natureza, do mato, que aqui é mato,

e o sobrevoo dos pirilampos,

estrelinhas a piscar.

Itatiaia!

Aqui onde te aguardei por longos dias,

te fazendo, de borboletas, alegorias.

Apenas a estrelinha no céu que,

fortemente, brilha no horizonte,

memória da chama de amor que ardia.

Onde insetos, vaga-lumes

ainda sobrevoam a relva do jardim

onde nos amamos sem recato,

com paixão sem fim!

Itatiaia!

O jardim que tua imagem,

e sua beleza nua, carece

para ser ,plenamente, de fato,

a natureza linda que era.

Para ser mato!

As orquídeas, aqui, ainda exalam teu perfume.

Teu cheiro de natureza

A superfície da água,

ainda reflete sua beleza!

Teu odor de flor de Lilian!

Artemio Bueno
Enviado por Artemio Bueno em 09/06/2024
Reeditado em 18/06/2024
Código do texto: T8081948
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