CHEIRO DE MATO. CHEIRO DE LILIAN MAIAL!
Itatiaia!
Aqui onde, juntos, convolamos e milhões de arpejos
em nossos clímax de amor, lançamos!
Perante a luz da daquela estrela,
cuja luz, o luar, jamais pode sobrepujar.
Diante da natureza, do mato, que aqui é mato,
e o sobrevoo dos pirilampos,
estrelinhas a piscar.
Itatiaia!
Aqui onde te aguardei por longos dias,
te fazendo, de borboletas, alegorias.
Apenas a estrelinha no céu que,
fortemente, brilha no horizonte,
memória da chama de amor que ardia.
Onde insetos, vaga-lumes
ainda sobrevoam a relva do jardim
onde nos amamos sem recato,
com paixão sem fim!
Itatiaia!
O jardim que tua imagem,
e sua beleza nua, carece
para ser ,plenamente, de fato,
a natureza linda que era.
Para ser mato!
As orquídeas, aqui, ainda exalam teu perfume.
Teu cheiro de natureza
A superfície da água,
ainda reflete sua beleza!
Teu odor de flor de Lilian!