ROSA 110
Noite escura, névoa densa, gelar a alma,
Sob a lua pálida, o medo se acende,
Contos sinistros que a mente transcende,
Ecos de terror, em cada canto da calma.
Fantasmas vagam, em fúnebre calma,
Criaturas horríveis, que a noite compende,
Noites de terror, que a mente transpende,
E a alma se apavora, em cada canto trauma.
Sombras se movem, em fúnebre dança,
Sussurros sinistros, em cada lembrança,
A noite se fecha, e a morte se avizinha.
O sangue escorre, em cada passo, a frio,
E o medo se apodera, em cada canto do rio,
Em cada conto, a alma se aflige e se afina.