ROSA 105

Presos estamos a tantas correntes vivas

Religião, ética, moral, deveres, favores

Sentimentos, ódio, amores, quais as cores?

Desejamos crer nessas prisões cativas

Infernos, deuses, demônios em disputa

Superioridade humana em vão se mostra

Cretinos prosperam, sem crenças, na crosta

Da liberdade que em suas mentes desfrutam

Ser livre dos dogmas, é a verdadeira senda?

Questionamos, buscamos a resposta certa

Nas amarras da vida, onde a alma renda?

Presos a tantas correntes, a vida incerta

Ser livre de tudo, defendendo a tenda

Onde está a chave, da prisão aberta?