Mais um dia de morte sobre esta Terra

Eu deixo de tudo para amanhã

Mais um dia de morte sobre esta Terra

E sabendo que um dia tudo se encerra

De bandeja entrego-me ao Leviatã

Espero mudar, que esperança vã

Se sou eu o belicoso desta Guerra

O parafuso que a si próprio emperra

São meus os dentes cravados na Maçã

Se a pressa é inimiga da perfeição

A atonia é quem para o Coração

O meu medo de uma vida frustrada

Falam tantas vozes que eu fico mudo

Penso se estou no meio disso tudo

Ou será que estou no meio do nada