AO POENTE (no cerrado)

Talvez por seres, ao olhar, encanto

dum belo cadenciado, ao dia findo

caindo, ó poete! És esplendor tanto

enchendo a alma de vínculo infindo

Trazendo o tom de um rubro canto

onde o enturvar no horizonte avindo

cerra o cerrado, corando o recanto

eu te sinto, pulsante, suave e lindo

Conduzes a cena, em uma prece

a eterna beleza, ao som do clarim

do ocaso, onde nunca se esquece

a magia. Vibra a sedução, enfim!

a emoção toma conta e apetece

num pleno fascínio dentro de mim.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

06 junho 2024, 18’07” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

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https://youtu.be/yw-pJMDk6gU

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/06/2024
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