Tanta gente anda só

Não se tem mais dó

Para alguns traz paz

Um sente-se incapaz

Quem se volta para si

Distante desse frenesi

Fica meio encapsulado

Desiste de ser bajulado

Quem não vive sozinho

Não sabe do nó de pinho

Não aprecia beber vinho

Ouve só conversa chata

Com recheio de bravata

Dessa prosa que mata

René Henrique Götz Licht
Enviado por René Henrique Götz Licht em 05/06/2024
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