LEMBRANÇAS
Quando as lembranças, no imo, vasculho
me lembro da alegria que sentimos
naquela vez primeira em que nos vimos
naquela tarde de um findar de julho.
Lembro-me do teu riso e do barulho
dos teus passos... vezes em que rimos.
Juras de amor, ah! tantas, repetimos...
e dentro, em nós, um mar todo em marulho.
Ah! mas o tempo... teu riso foi calando
já não ouço teus passos que distantes
caminham por caminhos que não sei.
E as juras esquecidas vão ficando...
Só lembranças de nossos bons instantes
restaram na memória onde as guardei.