LEMBRANÇAS

Quando as lembranças, no imo, vasculho

me lembro da alegria que sentimos

naquela vez primeira em que nos vimos

naquela tarde de um findar de julho.

Lembro-me do teu riso e do barulho

dos teus passos... vezes em que rimos.

Juras de amor, ah! tantas, repetimos...

e dentro, em nós, um mar todo em marulho.

Ah! mas o tempo... teu riso foi calando

já não ouço teus passos que distantes

caminham por caminhos que não sei.

E as juras esquecidas vão ficando...

Só lembranças de nossos bons instantes

restaram na memória onde as guardei.

Claudeciano Ferreira
Enviado por Claudeciano Ferreira em 01/06/2024
Código do texto: T8076025
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