Soneto à Minha Alma

Em tudo louvai a Deus, eternamente

Louvando ainda bem mais do que puderes:

Louvai quando quiser. Se não quiseres

Renegue-se, louvando ainda igualmente.

Louvai, portanto, em todos os viveres:

Enquanto alegre, louve alegremente

E, quando triste, embora triste, a mente

Não deixe de pensar nos afazeres

De Seu louvor! Porque, mesmo louvando

Com toda a força e pela eternidade,

Estás louvor efêmero logrando,

Pois, por louvar ao Deus da Majestade

Que deu-nos Vida, à morte Se entregando…

O esforço não concebe a humanidade.

Pedro Debreix
Enviado por Pedro Debreix em 30/05/2024
Código do texto: T8075141
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.